Ano novo, governo novo! Novo projeto de vida. Fala-se sobre
um "Projeto Contra a Fome".
Miséria, doença e fome fazem parte de uma estrutura
injusta de nossa sociedade. Diante desta realidade, de um modo geral, as pessoas tomam
duas correntes ou, dois "partidos".
Uma é a corrente ou o partido dos que procuram pelas
causas da miséria, da fome, da doença e da morte. Estes, procuram os culpados para
denunciar. Mas de concreto mesmo, não passa muito de um colocar a "boca no
trombone".
A outra corrente, ou outro partido é aquele dos que não
perguntam muito, mas fazem o que podem para aliviar a miséria, a fome, a doença e a
morte.
Resolvi analisar a atitude de Jesus diante dos sofridos. E
percebi nas Escrituras Sagradas, que Jesus nunca esteve perguntando quem eram os culpados
da situação dos sofredores que o abordavam.
Jesus procurou dar sua ajuda sem esperar recompensa ou
qualquer registro especial de honraria. Ele também, nunca disse a um cego ou a um mudo a
quem tenha curado: -"Se você contribuir de alguma forma para o meu ministério eu
curo você." Também não disse: "Venha buscar comigo um talismã que vai dar
sorte e prosperidade a você".
No mundo Celestial, o que importa é a sinceridade de uma
fé que age porque transborda do amor de Deus.
Não podemos ignorar que paira no ar as forças
invisíveis, mas poderosas, do bem e do mal. Este ambiente vai nos cercar durante todo o
novo ano e durante os dias que o Senhor nos der para viver. E nós, os seres humanos,
somos os instrumentos para canalizar estas forças, uns para os outros.
O doar-se, sem esperar recompensa, está entre as
prioridades da vida. Assim ensinou Jesus: - "Façam aos outros o que querem que eles
façam a vocês: Este é o sentido da Lei de Moisés e dos ensinos dos profetas."
(Mateus 7:12/Bíb.Ling.Hoje)
Se as duas correntes ou estes dois partidos se unissem um
pouco mais em seus ideais e movidos pelo amor de Cristo, certamente se poderia mudar muita
coisa nesta campanha contra a fome, a miséria, a doença e a morte.
Denunciar as estruturas causadoras de miséria, de fome,
doença e morte, sem oferecer ajuda, é puro discurso.
Ajudar necessitados em suas dificuldades sem lutar pelo fim
das causas de tudo isto é apenas assistencialismo.
Se tivermos a coragem de aceitar o desafio de Cristo em
amar conforme o seu padrão Divino, vamos descobrir que a recompensa já está registrada
no livro da vida.
Quem ajuda, jamais deve fazer qualquer contabilidade de
seus créditos diante de Deus e de seu próximo. Deixa isto no novo ano por conta de Deus.
Age apenas no amor que transborda.
Os ajudados, quando ajudados no espírito de Cristo, jamais
se esquecem de que foram ajudados. Esta lição pode motivar para que façam o mesmo para
outros.
Miséria, fome, doença e morte podem ser derrotados quando
povo e governo se unirem pela força maior; o amor que resulta da fé em Jesus Cristo.
Deus abençoe no novo ano o governo, nosso povo e a igreja
cristã. FELIZ ANO NOVO!